Marcos Ureilton, pré-candidato do PT, crítica o prefeito de Nova Soure por não distribuir alimentos da merenda escolar na pandemia



O atual vice-prefeito de Nova Soure e pré-candidato à sucessão municipal, Marcos Ureilton (PT), em contato com repórter Egídio Pinto do JDLNordeste, criticou o prefeito Cassinho por não fazer a distribuição dos alimentos para atender os alunos da rede de ensino, mesmo tendo recebido os recursos para isso.

“Vivemos tempos de guerra por conta do Coronavírus e no momento a nossa única arma contra o COVID-19 é o distanciamento social, mas para que esse isolamento seja possível é de extrema importância que a administração pública garanta as condições necessárias para que possamos ficar em casa, em segurança. Pois nem todos têm o privilégio de parar nesse momento, muitas famílias dependem dos benefícios que o governo do estado está lutando para nos garantir como, por exemplo, o cartão alimentação de R$ 55 mensais para estudantes da rede básica, que o governador Rui Costa conseguiu conquistar”, explicou Marcos.

Segundo Ureilton, o município de Nova Soure conta com quase cinco mil estudantes que dependem da escola para se alimentar. Com a suspensão das aulas por conta da pandemia, elas precisam do auxílio do governo.

O vice-prefeito denunciou que a atual administração recebeu, entre fevereiro e maio deste ano, repasses do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), perfazendo um total de 280 mil reais, mas esse valor, que deveria ser destinado a distribuição da merenda escolar, ainda não foi distribuído. “O prefeito, no momento em que mais precisamos, abandonou nossas crianças, indo na contramão do governo do estado ao não assegurar a distribuição desses alimentos”, enfatizou.

Para o pré-candidato, o papel do poder público é oferecer apoio às famílias às crianças e jovens do município, que se encontram em condição de vulnerabilidade nesse momento de pandemia, “cobramos o cumprimento da distribuição desses recursos para resolvermos os problemas relativos às graves denúncias sobre a ausência do repasse dessa verba. O Ministério Público do Estado da Bahia já se manifestou e garantiu que vai continuar acompanhando e investigando as denúncias da população, mas continuaremos fiscalizando pois compreendemos que é o nosso dever garantir um melhor atendimento às necessidades básicas de todos, que a administração pública municipal cumpra o seu dever legal, auxiliando e amparando essas famílias, pois garantir a distribuição da merenda, neste momento, não é apenas lutar por mais um benefício, é lutar por nossos direitos”, desabafou Marcos.

Com indignação Marcos destacou ainda: “Não podemos nos calar diante de um problema tão sério, continuaremos lutando ao lado do povo para garantir que ninguém deixará de ser ouvido. Um prefeito precisa olhar nos olhos das pessoas pois é impossível se fazer um bom governo sem conhecer os problemas, as necessidades e a dor da sua população, compreendemos que um bom governo se faz ouvindo, respeitando e atendendo a vontade do povo”, concluiu.

Da Redação

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