Ouvindo uma reivindicação da categoria de artistas e produtores culturais de Alagoinhas, o vereador Thor de Ninha (PT) protocolou em abril uma Indicação para a Prefeitura, a criação da Lei Valter Ramos, sugerindo a criação de um Auxílio emergencial municipal no valor de R$ 200 reais (pago em 4 parcelas) para profissionais da cadeia cultural de Alagoinhas, os mais atingidos pela pandemia do coronavírus.
O projeto, "Lei Valter Ramos”, é uma homenagem ao patriarca de uma das famílias mais conhecidas e respeitadas no meio musical de Alagoinhas, músico desde jovem participou de vários festivais e programas de televisão.
“Nossa ideia, através do Projeto Lei Valter Ramos, é que a Prefeitura crie um auxílio financeiro emergencial para à classe artística e os demais profissionais da cadeia produtiva da cultura da nossa cidade, minimizando assim os impactos econômicos decorrentes da suspensão dos eventos presenciais em 2021”, informou o vereador.
CATEGORIA RECEBEU COM ENTUSIASMO O AUXÍLIO
O presidente do Conselho de Cultura de Alagoinhas, o músico Karlinhos Zambê, 44, reforçou a importância do Projeto para os profissionais de cultura. “Como já falamos muito, fomos os primeiros a parar e seremos os últimos a voltar. Após passar mais de um ano sem ter o direito de trabalhar, precisamos de um suporte do poder público. Já que temos contas e outras pendências a pagar, o auxílio seria um grande suporte nesse momento de crise que vivemos”, garantiu o músico.
Na hora de pagar as contas, os músicos sentem a realidade da falta de eventos presenciais e situação de vulnerabilidade se acentua. Para a cantora, Café Pitta, 41, ações precisam ir além das cestas básicas. “Nós estamos recebendo a cesta básica, é super importante, mas só ela não garante as contas, é preciso entender que nesse momento a gente também está exposto e que seremos os últimos a voltar, o auxílio vai garantir dignidade a nossa classe”, completou Pitta.
Para a ‘rapper’ Badu Luz, 23, o auxílio ocupará um espaço importante e irá garantir que a categoria tenha um apoio financeiro mais que necessário para enfrentar esse momento. “Estamos impossibilitados de fazer eventos presenciais desde o início dessa crise, sem o auxílio do governo federal e sem qualquer apoio financeiro da Prefeitura. É preciso criar o auxílio urgente. Estamos abertos para dialogar, só falta a sensibilidade dos gestores”, afirmou Badu.
Caso seja aprovado pela Prefeitura de Alagoinhas, a Lei Valter Ramos, vai disponibilizar o valor de R$ 200 aos profissionais da cultura e de evento, que tiveram prejuízos nas suas atividades em virtude da pandemia.
Por Mannoel Rosa /DRT 2113
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