População de Itamira está revoltada com a falta de providência do poder executivo e legislativo em relação à segurança na região



O distrito de Itamira, em Aporá, aguarda por respostas do poder público. A violência tem se tornado cada vez mais frequente na região de 12 mil habitantes, que já sofreu com assaltos a padarias, comércios e transeuntes. A gota d’água ocorreu na semana passada(15), quando estudantes e funcionários do Colégio Estadual Doutor Jairo Azi sofreram um arrastão nas dependências da unidade, em que dinheiro e pertences, como celulares e computadores, foram roubados.


De acordo com uma denúncia feita ao Jornal Diário do Litoral Nordeste pelos moradores da região, a inércia do poder executivo e legislativo de Aporá está se desenrolando em uma situação inadmissível. “A população hoje clama por um socorro, para que possa, dessa forma, andar na rua com mais paz e com muita tranquilidade”, comentou um morador. Desde que ocorreram os crimes, nenhuma ação de melhoria na segurança pública da cidade foi anunciada.


Apesar da cidade como um todo possuir mais de 17 mil habitantes, não há nenhum módulo policial na região para assistir a população diariamente.  A segurança fica por conta de apenas dois policiais que fazem rondas regulares, mas que não se mostram suficientes diante da dimensão do município e distância entre as localidades. “Os roubos a mão armada, e fortemente armada, tem se intensificado bastante devido a ausência da força de segurança, da polícia no nosso município", lamenta um jovem.


Segundo os moradores, a população está cobrando a prefeita da cidade, Carine de Ataíde, mas não tem uma posição sobre o problema. “Ela precisa botar o pé no chão e trabalhar na segurança também”, é o comentário que é mais feito pelos moradores. Procurada há algum tempo pelo Jornal Diário do Litoral Nordeste, a prefeita não conversou com nossa equipe.

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