Com carreira de escritor em ascensão, Silvio Pereira aponta falta de incentivo de gestão municipal da Alagoinhas

A cultura literária tem ganhado força em Alagoinhas. Um forte representante é o advogado Silvio Pereira da Silva, que, em seu livro de estreia, “O Cosmopolita”, ganhou notoriedade no Brasil e em algumas partes do mundo. “Fui convidado também a lançar o livro na Argentina, no Uruguai e também na Austrália. Realmente é um sonho ter a possibilidade de viajar para alguns países para divulgação do trabalho, mas primeiro é preciso divulgar aqui no Brasil”, contextualiza o escritor.


Em entrevista ao Jornal Diário do Litoral Nordeste, Silvio Pereira comentou sobre sua carreira como escritor e sobre seus próximos passos na literatura. A conversa aconteceu durante o lançamento dos livros "Poetizando a vida na pandemia" e "Uma mãe que parou de reclamar", da escritora catuense Mazé Maurício, na semana passada.


Para ele, os livros de Mazé Maurício são para serem lidos e apreciados. “Eu indico para qualquer pessoa porque é um livro muito bom”, diz ele. “Ela tem uma sensibilidade na hora de escrever muito grande(...) então parabenizo e quem ganha com isso é a cultura de Catu e região”.


ESPAÇO EM OUTROS LUGARES E POUCO INCETIVO EM ALAGOINHAS


No início do ano, Silvio Pereira participou da  26ª edição da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo. Com estande da Editora Scortecci, o escritor presentou seu livro ao Presidente de Portugal, o qual agradeceu em frente aos holofotes da imprensa nacional e internacional.



“O Cosmopolita” está concorrendo ao Jabuti e Candango de Brasília. “Nós estamos na classificação entre os 400, mais ou menos, para a premiação que será no dia 21 de setembro. O livro está realmente se expandindo pelo mundo inteiro (...) e eu tive a oportunidade de lançar nacionalmente na bienal de São Paulo, a convite da editora”.



                             


Apesar de estar em expansão, a carreira de escritor de Silvio não possui tanto incentivo dos órgãos culturais de Alagoinhas. De acordo com ele, a falta de apoio por parte da secretaria de cultura e prefeitura de Alagoinhas tem sido decepcionante. “Temos dificuldades aqui na Bahia. Para se ter uma ideia, fui convidado para lançar meu livro na Bienal de São Paulo mas não consegui aqui em Alagoinhas por falta de apoio (...) conversei já com a secretária de cultura Iraci Gama, a qual nunca me deu resposta mas é natural que isso aconteça”.


Para o futuro, Silvio Pereira sinaliza que há bastante vontade de produzir mais escritos e que já existem futuras publicações em trâmite. "O próximo trabalho é “A garota que cantava para as flores”, esse livro já se encontra na editora Brasil Publicly, estamos aguardando apenas sua revisão para sair sua publicação”, aponta o escritor.


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